Um pintor de quadros segura sua tela em branco com cuidado. Olha para ela durante alguns instantes, imaginando o que vai ser feito dela. Existe satisfação, ansiedade e dedicação do artista naquele momento. Em seguida, diligentemente, pega o pincel e começa a sua obra.
Ao fazermos um paralelo entre o pintor de telas e o nosso Deus, poderemos tirar importantes lições, que nos ajudarão a entendermos o quão preciosos somos aos olhos do Senhor e passarmos a ter uma postura mais correta diante DEle. Vamos lá?!
1. O pintor ao olhar para a sua tela, antes de iniciar sua obra, ele tem em mente o que vai ser daquela obra, o que vai ser colocado ali, se uma pintura abstrata ou uma paisagem, por exemplo. Ele sabe o destino que ela vai ter e qual a melhor arte que ele pode colocar ali. Em nenhum momento, a tela opina sobre o que lhe cai bem.
Deus é o nosso Criador. Ele sabe o que é melhor para nossas vidas, porém muitas vezes, questionamos, ousamos desafiá-LO com nossas insatisfações, como se a obra soubesse mais do que o Criador.
2. O pintor decide o que fazer da sua tela. Se vai colocá-la numa galeria ou doá-la. A tela vai para onde o pintor determinar.
Nós, como obras de Deus, não nos dispomos a estar na posição que Ele deseja que estejamos. Ao nos criar, Deus tem um propósito para as nossas vidas, porém, não confiamos no nosso Deus, não nos esforçamos para descansar NEle. Deveríamos saber que Ele sempre terá as melhores escolhas para nós.
3. O pintor, ao terminar sua obra, olha-a com satisfação. Aquela criação lhe enche os olhos de satisfação. A pintura foi feita para alegria e orgulho do artista.
Quantas vezes, nós, como criaturas de Deus, entristecemos o coração DAquele que nos criou. Falhamos em nossas orações diárias, não meditamos na Palavra do Senhor, não agimos de forma cristã.
4. O artista, ao criar um quadro, expressa nele o seu estilo, uma forma de identificação pessoal. Qualquer que olhar para aquele quadro, pelas pinceladas, conhece-se o autor.
Nós somos obras de Deus, mas muitas vezes, quando as pessoas nos olham, nem sabem Quem nos criou. Não nos preocupamos em mostrar às outras pessoas o Deus maravilhoso que cuida de nós. Em nossos atos, palavras e até objetivos, muito pouco existe do nosso Criador.
5.O artista jamais deixa de assinar a sua obra. Ele deseja que todos saibam que foi ele quem criou.
Esse é o desejo de nosso Deus, em nossas vidas: que levemos o Nome DEle. Que nossa vida seja um divulgação do Deus maravilhoso que temos. Porém, quantas pessoas passam pela nossa vida e nem nos preocupamos de falar de Deus para elas? Quantas oportunidades de evangelismo perdemos?
6. A obra pertence ao artista. Ele decide o que fazer com ela. Ele pode até mesmo destruí-la ou apagá-la e começar novamente.
Muitas vezes, esquecemos que somos criaturas e queremos decidir pelo Criador. Acreditamos que sabemos mais do que Deus.
7. O pintor tem o direito de vender a sua obra ou, até mesmo, jogar fora. Seria um absurdo cobrar qualquer valor ao autor pela sua obra, afinal, pertence a ele, não é verdade?
Deus, apesar de nos criar, não nos jogou fora. Mesmo pertencendo a Deus, Ele não hesitou em pagar um preço por cada um de nós. Um preço pelo qual nenhum de nós pagaríamos: a vida de Seu Filho. Deus nos criou e ainda pagou pela Sua criação.
O Senhor Jesus derramou Seu Sangue, numa morte cruel, numa prova de amor que jamais ninguém dará por nós (" dou a minha vida pelas minhas ovelhas", Jo 10.15b). E nós, como ingratos, quantas vezes colocamos outras pessoas em primeiro lugar em nossas vidas.
Deus nos ama e está disposto a nos ajudar em todas as áreas de nossas vidas. Ele é fiel às Suas promessas. Cabe a nós termos o coração grato e desejoso de agradar ao Senhor. E, com certeza, bênçãos do céu descerão sobre nossas vidas. É tempo de mudarmos de atitude para com o nosso Deus. Ele merece toda honra e adoração. Ninguém nos ama mais do que o nosso Deus.
Shalom!