A COMPETIÇÃO

A COMPETIÇÃO

             Quando uma mulher bonita chega em um ambiente, não são apenas os olhares masculinos que viram-se para ela. Outras mulheres presentes no ambiente a observarão. "O que ela tem que eu não tenho?", "Acho que sou muito mais interessante", são algumas expressões da mente feminina. Infelizmente, por mais difícil que seja admitir, algumas mulheres são extremamente competitivas.

"O ser humano é um bicho vaidoso", diz um ditado popular. É normal quere ser importante, necessário, ter uma boa imagem perante o mundo. O problema começa a surgir quando esse desejo transforma-se em competitividade para com as outras pessoas.

A competitividade é um prenúncio de um sentimento chamado "inveja". É o primeiro passo para esse mal.

    Infelizmente, temos visto no meio cristão o crescimento cada vez maior de mulheres competindo com outras.

Tem-se perdido, nos dias de hoje, o "sofrer junto" e o "alegrar-se com os que se alegram", tão bem ensinado na Palavra do Senhor.

As pessoas competitivas, diante de uma vitória do irmão, sentem-se ameaçadas e, contraditoriamente, estimuladas. Porém, trat-se de um estímulo negativo. Os competitivos sentem-se obrigados, por eles mesmos, a alcançarem conquistas maiores do que a do irmão. E nessa luta por conquistas maiores, o competitivo usa todos os meios aceitáveis. Porém, um dia, poderá acontecer que os meios "aceitáveis" já não sejam suficientes e a pessoa passe a trabalhar contra o irmão de forma direta.

O sentimento de competitividade não permite que a pessoa seja grata pelas bênçãos que já possui. Os olhos espirituais tornam-se fechados.

A rivalidade destrói a expontaneidade entre as pessoas. O competitivo tende a ficar observando e desejando (como uma fera prestes a atacar) que o outro falhe em alguma coisa. Qualquer detalhe não é passado em branco, mas torna-se alvo de comentários, de brincadeiras depreciativas. Tudo isso contraria o que está escrito em Romanos 13.10: " O amor não pratica o mal contra o próximo".

É importante que estejamos atentos quanto a esse sentimento de competitividade, não apenas nos irmãos, mas, principalmente, em nós.

1. O cristão que é guiado pelo Espírito Santo tem, antes de tudo, o coração reconhecido de que é importante para Deus. E esse reconhecimento gera coração grato e desejoso de ver, também, bênçãos na vida dos irmãos. Alimente, diariamente, sua vida espiritual, orando bastante e meditando na Palavra do Senhor.

2. O amor é dom de Deus e o Senhor nos orienta a buscarmos os melhores dons. Busque amar. Ore, pedindo ao Senhor para que Ele a faça aceitar as pessoas como elas são e estar sempre disposta a ajudá-las, a fazê-las crescer. O verdadeiro irmão em Cristo é aquele que não apenas fica admirando as nossas vitórias, mas sente-se vitorioso junto conosco. Não é apenas o que nos parabeniza, mas aquele que vibra como se abênção fosse dele também.

3. Disponha-se a ajudar. Um renomado escritor, em um de seus livros sobre como alcançar a vitória em concursos públicos ( Ele passou, nas primeira colocações, em pelo menos 05 deles) afirma que um dos segredos de suas conquistas foi como ele ajudava os colegas, através de seus materiais e de suas aulas particulares. Ele jamais sentiu-se ameaçado, mas lutava para que os amigos aprendessem tanto quanto ele. E, sendo ele um cristão, Deus honrou o sentimento do seu coração. Um ditado popular nos fala: " Sempre fica um pouco de perfume nas mãos de quem oferece flores". Ao abençoar vidas, antes de qualquer coisa, você é abençoada. Pense nisso!

"Amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios" ( Mc 12.33)

Shalom!